Segundo um dos sócios do projeto, Cyro Valentini, esse volume nem sequer é produzido atualmente no recôncavo baiano, apesar de haver capacidade produtiva para isso nos campos exploratórios sob concessão na região.
? Os investidores nos pequenos campos de produção andaram um pouco desanimados com as dificuldades de venda de seu petróleo e acabaram reduzindo o ritmo. Acreditamos que, com a nossa entrada no mercado, esse cenário deve mudar ? disse.
Junto com a refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro, e da Univen, em Itupeva (SP), a Dax Oil será a terceira refinaria privada existente no Brasil, num mercado dominado pela Petrobras, com suas 14 unidades.
? Não há a menor intenção de chegar perto de uma concorrência, mas agregar valor ao nosso produto e atender a uma parte do mercado industrial local ? disse Valentini.
Segundo ele, dos 2,5 mil barris processados, 50% serão destinados a produzir um tipo de óleo combustível usado nas indústrias. Outros 30% serão usados para fabricar um subproduto entre o querosene e o diesel, também usado na indústria. E ainda serão usados 20% para a fabricação da nafta destinada ao solvente. Hoje a Dax produz em média 1,5 milhão de litros de solvente por dia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.