A bioeletricidade ocupou a segunda posição, com mais de 30% do total, ultrapassando as usinas hidroelétricas (UHEs) de maior porte, que somaram apenas 576 MW ao sistema. Na quarta posição ficaram as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), com 449 MW instalados, e por último a fonte eólica, com 242 MW.
De acordo com Zilmar Souza, Assessor de Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a expansão em 2009 não foi mais representativa devido a fatores como a recente crise econômico-financeira, que prejudicou a cadeia produtiva do setor sucroenergético, além de questões próprias do setor elétrico, que ainda requer ajustes em seu modelo institucional para incentivar a geração de energia em pequena ou média escala.
?Para o efetivo aproveitamento da bioeletricidade há dificuldades com a conexão e o reforço das redes de transporte de energia, além do reconhecimento dos benefícios desta matriz na remuneração da energia no mercado. Entre seus principais benefícios está a complementaridade com a geração hidrelétrica e seu balanço ambiental positivo, pois a bioeletricidade proporciona um considerável volume evitado de emissões de gases causadores do efeito estufa na matriz de