Desde de 2006, o Brasil coopera na área técnica no setor de energia com o país centro-americano, mas acordos complementares foram firmados. Um deles se refere à assessoria técnica na promoção de bionergia para o desenvolvimento sustentável e o estímulo desta alternativa no país. A parceria conta com o apoio da Universidade Federal de Viçosa e Rede Nacional de Biomassa para a Energia (Renabio).
O segundo projeto se destina ao suporte técnico para melhoria de carbonização vegetal na Nicarágua. O objetivo é estimular o conhecimento e o acesso de novas metodologias e técnicas de produção, de criação de capacidades locais, de utilização de árvores não madeiráveis e de utilização de carvão vegetal na Nicarágua que reduzam o risco de contaminação e levem à eficiência energética ? no que referem à produtividade e ao rendimento.
O terceiro acordo é base para produzir e incentivar habilidades que modernizem medidas de sustentabilidade ecológica e eficiência energética. Participam como colaboradores a Universidade Federal de Viçosa e a Federação das Associações de Recuperação Florestal do Estado de São Paulo.
Com 5,6 milhões de habitantes, a economia da Nicarágua vive da agricultura e pecuária. O material vulcânico enriqueceu o solo do país tornando-o mais fértil. Os principais produtos comerciais agrícolas são: café, algodão e banana. Outros cultivos destacados são: cana de açúcar, milho, frutas, arroz, mandioca, sorgo e feijão. Há, ainda, depósitos de ouro, prata, sal e cobre.