A carga de energia inclui o consumo de eletricidade e as perdas de transmissão. Os dados divulgados nesta segunda, dia 6, pelo ONS sobre o mês passado ainda são preliminares.
Segundo o ONS, a taxa acumulada no primeiro quadrimestre caiu para 1,6%, ante 2,6% acumulada no primeiro trimestre de 2011. A redução do ritmo de crescimento, segundo o operador, reflete, entre outros fatores, o comportamento da produção industrial que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Industrial Mensal Produção Física, vem decrescendo, com destaque para o setor de bens duráveis.
Na comparação com abril de 2011, houve variação negativa de 2%. A queda, segundo o operador, deve-se ao comportamento sazonal histórico do período.
Entre as regiões do país, o ONS registrou alta de 2,6% na carga de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste na comparação com maio de 2010, para 35,049 mil MW médios. No mesmo período, a expansão da carga na região Sul foi de 7,1%, para 9,546 mil MW médios. No Nordeste, houve queda de 3%, para 8,170 mil MW médios. No Norte, o incremento apurado pelo operador do sistema foi de 5,8%, para 4,159 mil MW médios.