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Ceagesp volta às atividades depois de temporal e contabiliza prejuízos

Central não operou durante 24 horas, deixando de comercializar R$ 15 milhõesOs produtores da Ceagesp, a maior central de abastecimento da América Latina, voltaram às atividades nesta quarta, dia 9. Com a paralisação de um dia causada pela forte chuva, a central deixou de comercializar o equivalente a R$ 15 milhões. Nas plantações, os produtores também contabilizam as perdas.

Há 10 dias chove sem parar em Mogi das Cruzes, na grande São Paulo. E com o excesso de água, a rúcula que foi plantada em novembro não vai ser colhida. A alface estragou: a variedade que está em teste na lavoura parece bonita, mas não escapou do prejuízo. O produtor Luís Yano calcula que perdeu 30% das hortaliças.

Na área mais atingida da plantação o agricultor plantaria em torno de 12 mil pés de alface. Mas tudo ainda está alagado. Agora, Yano só vai só vai conseguir mexer nesta terra uma semana depois que parar de chover. Enquanto isso, o produtor tenta salvar parte da produção. Colheu a chicória, mesmo antes do tempo.

Depois da forte chuva que inundou a Ceagesp nessa terça, dia 8, a comercialização voltou ao normal. Um balanço divulgado pelo entreposto revela que o prejuízo foi maior no setor de melancias, onde 10% dos produtos foram perdidos, cerca de 70 toneladas da fruta. Mas a central não operou durante 24 horas, deixando de comercializar R$ 15 milhões.

Entre os produtores que vendem na Ceagesp, o clima ainda é de preocupação. Por causa da chuva, a produtora Milena Ramos já perdeu metade da plantação de hortaliças, e o que sobra tem baixa qualidade.

Com a pouca oferta no mercado, o preço sobe. Há 10 dias, o agricultor Ricardo Leal comercializava uma dúzia de brócolis por R$ 18. Hoje, vale o dobro.

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