Em Uruguaiana (RS), no maior porto seco da América Latina, cerca de 350 caminhões estão parados aguardando a licença de importação, procedimento que dá início ao processo de importação quando a carga entra no Brasil.
Os despachantes não conseguem mais obter a licença de importação de forma automática de pelo menos 45 tipos de cargas, como farinha, bolachas, pneus, azeitonas, frutas secas, entre outros.
A restrição é apenas para cargas vindas da Argentina. O país vizinho adotou medida semelhante referente à entrada de cargas brasileiras há cerca de um ano. O gerente da concessionária que administra o porto seco de Uruguaiana, Flávio Evaristo, ressalta que o porto está operando com a capacidade máxima.