A colheita da soja avança pelo Brasil e o excesso de chuva pode prejudicar a entrada das máquinas na lavoura. No entanto, entre os dias 20 e 24 de fevereiro, poucos estados recebem precipitações significativas. São o caso do norte e leste de São Paulo, sul de Minas Gerais e de Goiás, centro de Mato Grosso, além de Rondônia, Pará, Roraima, Tocantins, Maranhão e Piauí. Nessas áreas, os acumulados ficam entre 50 e 70 mm.
Contudo, no Sul, Paraná e Santa Catarina recebem cerca de 30 mm. Já no Rio Grande do Sul, os volumes serão menores, não ultrapassando os 15 mm, com excessão da faixa norte do estado, onde a chuva pode vir em maior quantidade.
Chuva em municípios produtores
Trazendo um recorte de municípios, o boletim especial do Soja Brasil mostra a previsão do tempo para importantes produtores no período de um mês. Em Campo Novo, no Rio Grande do Sul, por exemplo, entre esta sexta-feira (17) e o dia 19 de março, serão, aproximadamente, 95 mm acumulados, com 17 dias de chuvas em pequenos volumes.
Em Itapeva, interior de São Paulo, os acumulados são maiores no período, com cerca de 260 mm e 24 dias de precipitações. Neste município, as janelas mais significativas são projetadas entre final de fevereiro e início de março, bem como dos dias 9 a 14 do próximo mês.
Se a chuva vem caprichada para os paulistas, no Centro-Oeste não é diferente. Em Primavera do Leste, Mato Grosso, a expectativa é de 27 dias de água, com acumulado que se aproxima de 300 mm em um mês. Porém, são volumes diários de, no máximo, 20 mm, o que não chega a atrapalhar na colheita da soja e nem no plantio de uma segunda safra.
No Nordeste, o município de Barreiras, na Bahia, a situação é diferente: 21 dias com chuva com volume que não ultrapassa os 190 mm. Por lá, deve chover com mais força apenas no final da primeira quinzena de março.