Elvio José Bennemann foi um dos primeiros a receber a visita da equipe da Aprosoja. Ele é o gerente da fazenda Boa Vista, localizada no município de Diamantino, no centro-oeste de Mato Grosso. Nesta safra vai plantar 1,950 hectares de soja, mas o trabalho está atrasado por causa do clima.
Mesmo com muito trabalho por fazer, Bennemann interrompeu as atividades para atender os técnicos do Circuito. Acompanhou a coleta de amostras de semente de soja e dos fertilizantes. Os materiais vão ser analisados por laboratórios de três universidades parceiras do projeto para avaliar a qualidade do que está sendo plantado.
Além de coletar amostras de sementes e fertilizantes, é aplicado um questionário para obter informações gerais sobre a gestão e as necessidades das propriedades rurais visitadas.
Em outra fazenda, o trabalho está mais intenso na lavoura, pois o clima tem colaborado. A quantidade de chuva é boa e todas as plantadeiras estão no campo. A expectativa do produtor rural Hélio Zílio é plantar 2,6 mil hectares de soja dentro do prazo, o que vai dar tranquilidade para semear os 1,5 mil hectares de milho safrinha, lá em janeiro. É a primeira vez que ele participa da pesquisa do Circuito Tecnológico da Aprosoja.
Além dos técnicos da Aprosoja, fazem parte da equipe estudantes de agronomia. Ao todo, cinco equipes percorrem o Estado. A meta este ano é visitar 400 propriedades rurais para coletar dados que formarão o diagnóstico da safra de soja em Mato Grosso.