- Boi: indicador do Cepea recupera patamar de R$ 310 por arroba
- Milho: cotações voltam a subir em Chicago e tentam voltar ao nível de US$ 7 por bushel
- Soja: Chicago sobe e impulsiona mercado brasileiro
- Café: queda do dólar segue pressionando preços no Brasil
- No exterior: criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos fica abaixo do esperado
- No Brasil: Ibovespa fecha acima de 130 mil pontos pela primeira vez
Agenda:
- Brasil: boletim Focus (Banco Central)
- Brasil: balança comercial da primeira semana de junho
- EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)
Boi: indicador do Cepea recupera patamar de R$ 310 por arroba
O indicador do boi gordo do Cepea, calculado com base nos preços praticados em São Paulo, recuperou o patamar de R$ 310 por arroba. A cotação variou 1,15% em relação ao dia anterior e passou de R$ 307,9 para R$ 311,45 por arroba. Com isso, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 16,58%. Em 12 meses, os preços alcançaram 51,59% de valorização.
Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram leve recuo na maior parte da curva, sendo que apenas a ponta mais curta apresentou valorização. O vencimento para junho passou de R$ 321,55 para R$ 322,05, o para outubro foi de R$ 336,55 para R$ 335,50, e o para novembro foi de R$ 336,85 para R$ 335,80 por arroba.
Milho: cotações voltam a subir em Chicago e tentam voltar ao nível de US$ 7 por bushel
As cotações dos contratos futuros do milho em Chicago tiveram alta superior a 3% e praticamente anularam as quedas observadas no meio da semana após as condições das lavouras terem mostrado bons números. O vencimento para julho passou de US$ 6,62 para US$ 6,826 por bushel e agora tenta voltar ao patamar acima de US$ 7 por bushel.
No Brasil, o mercado segue arrastado e com variações pequenas, até mesmo em virtude do feriado ocorrido na última quinta-feira, 3. Na B3, a curva dos contratos futuros do milho teve comportamento misto. O vencimento para julho passou de R$ 95,42 para R$ 95,09 e o para setembro foi de R$ 97,03 para R$ 97,23 por saca.
Soja: Chicago sobe e impulsiona mercado brasileiro
Os contratos futuros da soja negociados em Chicago fecharam a semana em alta e o vencimento para julho subiu 2,22%, passando de US$ 15,492 para US$ 15,836 por bushel. O mercado climático segue como principal fator a influenciar os preços, de forma que enquanto as projeções indicarem clima seco em regiões produtoras nos EUA, as cotações devem reagir com altas.
No Brasil, o indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 0,24% em relação ao dia anterior e passou de R$ 172,8 para R$ 173,21 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 12,55%. Em 12 meses, os preços alcançaram 60,01% de valorização.
Café: queda do dólar segue pressionando preços no Brasil
O indicador do café arábica do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Minas Gerais, São Paulo e Paraná, teve um dia de preços mais baixos seguindo o recuo do dólar em relação ao real. A cotação variou -0,28% em relação ao dia anterior e passou de R$ 882,64 para R$ 880,18 por saca. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 45,08%.
Em Nova York, os contratos futuros do café arábica tiveram forte alta que mais do que compensou a queda do dia anterior. Com isso, a cotação do vencimento para julho voltou a ficar acima de US$ 1,60 por libra-peso, fechando o pregão em US$ 1,6165 por libra-peso. O mercado segue dividido entre os sinais de uma demanda duvidosa e o clima seco no Brasil que pode afetar a oferta da próxima safra.
No exterior: criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos fica abaixo do esperado
A criação de vagas formais de trabalho na economia dos Estados Unidos foi de 559 mil postos em maio, enquanto os analistas de mercado projetavam geração de 650 mil vagas. O indicador mais uma vez mostrou resultado diferente do padrão mostrado pelo Relatório ADP, que trouxe criação de 978 mil vagas no setor privado.
O resultado traz interpretações ambíguas em relação à economia norte-americana, pois, apesar de ficar um pouco abaixo do esperado, foi um bom número. Além disso, um resultado mais fraco que o projetado pode fazer com que o Banco Central seja capaz de segurar a política monetária expansionista por mais tempo e isso impulsiona o mercado de ações.
No Brasil: Ibovespa fecha acima de 130 mil pontos pela primeira vez
O Ibovespa seguiu em tendência de alta e subiu 0,40%, fechando o dia cotado aos 130.125 pontos. Dessa forma, a bolsa brasileira subiu pelo sétimo dia consecutivo, o que não acontecia há um ano, e fechou acima de 130 mil pontos pela primeira vez na história. O bom resultado do PIB do terceiro trimestre, o desempenho das commodities e a melhora dos resultados fiscais impulsionam os ativos brasileiros.
Enquanto isso, o dólar comercial continuou em tendência de queda, também se aproveitando do bom momento do mercado brasileiro. A moeda norte-americana recuou 0,95% e ficou cotada a R$ 5,036. Assim sendo, foi a menor cotação de fechamento desde o dia 10 de junho do ano passado. No acumulado da semana passada, o dólar desvalorizou 3,38% em relação à moeda brasileira.