No mercado brasileiro, devido à baixa liquidez do mercado exportador, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) em moeda nacional se manteve estável (arbitrado), a R$ 75,73/saca de 60 kg, na sexta, dia 9. A metodologia do Indicador leva em consideração os negócios efetivos. No caso de não haver negócios, ele mantém o valor em reais do dia anterior.
Em dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, o Indicador fechou a US$ 36,98/saca de 60 kg na sexta, dia 9, com recuo de 0,78% entre os dias 1º e 9 de novembro. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida pelo Indicador CEPEA/ESALQ, foi de R$ 75,74/saca de 60 kg, ligeira queda de 0,22% no mesmo período.
Segundo a consultoria AgRural, 53% da área que deve ser destinada à commodity na temporada 2012/2013 havia sido cultivada até o dia 9, uma evolução de 13% em relação à semana anterior. Os trabalhos no campo, contudo, continuam atrasados frente a igual intervalo do ano anterior, quando a semeadura atingia 65%.
O maior avanço foi registrado em Goiás, onde o plantio pulou de 36% para 57% em uma semana, de acordo com o relatório. Comparado aos 76% observados no mesmo período de 2011/2012, porém, o atraso ainda é grande. Em Mato Grosso, maior Estado produtor de soja do Brasil, 79% da área esperada havia sido semeada até 9 de novembro, ante 60% uma semana atrás e 87% há um ano, de acordo com a AgRural. Em Mato Grosso do Sul, a implantação das lavouras já está reta final, em 94%.
Os agricultores paranaenses já cultivaram 72% da área, praticamente em linha com o ano anterior. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, o ritmo das atividades segue lento por causa do excesso de umidade.
– A boa notícia para os produtores é que o padrão de menos chuva no Sul e mais umidade no resto do país deve se manter nos próximos dias – revela a consultoria.