A maior redução deve ser na produção de café arábica, com queda de 12,6% (4,64 milhões de sacas). Para a produção do robusta (conilon), a previsão aponta desde um crescimento de 0,8%, ou seja, 90,7 mil sacas. O arábica representa 73,9% da produção do País (32,18 milhões de sacas), cujo maior produtor é o estado de Minas Gerais, com 67,9% do total (de 21,85 milhões de sacas). Já o robusta participa com 26,1% (11,36 milhões de sacas), com destaque da variedade para o Espírito Santo, com 71,2% (8,1 milhões de sacas) da produção.
O estudo mostrou também que as chuvas registradas a partir da última semana de setembro, nas principais áreas produtoras, sobretudo nas regiões sul e Zona da Mata de Minas Gerais e na maioria das áreas cafeeiras de São Paulo e Paraná, possibilitaram a elevação e a recuperação da umidade no solo. Com isto, houve estímulo para o florescimento. Nas demais regiões, houve mais freqüência e intensidade de precipitações em outubro, favorecendo o desenvolvimento das plantas, a indução e o pegamento da florada. A situação contribui para que a safra atual seja maior que a de 2009, quando a produção atingiu 39,47 milhões de sacas, quando considerados os anos de baixa bienalidade.
O levantamento foi realizado por técnicos da Conab e de instituições parceiras, no período de 3 a 29 de abril de 2011. Eles visitaram as áreas de maior produção dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia.