A colheita da soja atinge 3% da área no Rio Grande do Sul. Na semana passada, era 1%. Em igual momento do ano passado, a o trabalho de retirada da oleaginosa do solo ainda não havia iniciado. A média dos últimos cinco anos para o período é de 3%.
As chuvas ocorridas entre os dias 21 e 25 de fevereiro repuseram parcialmente a umidade e beneficiaram as lavouras em estádios fenológicos de floração (18%) e formação de grãos (56%), fases de alta demanda de água pela cultura. Nas localidades onde as precipitações foram em menor volume, as lavouras ainda continuaram apresentando queda de folhas, amarelecimento geral das plantas e baixo número de vagens e grãos.
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As lavouras em maturação representam 20% da área cultivada, e não apresentaram sinais de recuperação e têm perda na produtividade consolidada. As lavouras em final de maturação estão sendo dessecadas para uniformizar a umidade dos grãos, mas apesar da estratégia, apresentam vagens e grãos em diferentes tamanhos, dificultando a colheita. A produtividade nesses cultivares precoces é muito baixa e variável, dependendo das condições do tempo e solos de implantação.