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Com Chicago e dólar em direções opostas, preços da soja ficam estáveis 

A terça-feira (16) foi de dificuldade para a definição de uma tendência para os preços da soja no mercado brasileiro

A terça-feira (16) foi de dificuldade para a definição de uma tendência para os preços da soja no mercado brasileiro.

De um lado, Chicago caindo mais de 2% e pressionando as cotações internas.

Em contrapartida, o dólar subiu cerca de 1%, limitando o impacto baixista e até garantindo pequenas altas em algumas praças. A comercialização seguiu travada.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 182,50. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 182. No Porto de Rio Grande, o preço diminuiu de R$ 189 para R$
188.

Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 174,50. No porto de Paranaguá (PR), a saca ficou em R$ 185,50.

Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 169,50 para R$ 167,00. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 170 para R$ 171. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 164 para R$ 165.

Chicago

Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em forte baixa. O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos e a preocupação com a demanda chinesa, em meio a dados negativos de desempenho daquela economia, pressionam as cotações.

O clima de aversão ao risco no financeiro está pressionando as commodities. O petróleo cai mais de 2% e puxa outros produtos para o território negativo. No caso da soja, pesam ainda mais as preocupações com a economia chinesa, já que o país asiático é o maior comprador mundial da oleaginosa.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem dados sobre as condições das lavouras americanas de soja.

Segundo o USDA, até 14 de agosto, 58% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 58%), 30% em situação regular e 12% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 59%, 30% e 11%, respectivamente.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 39,75 centavos de dólar por bushel ou 2,66% a US$ 14,54 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,81 por bushel, com perda de 31,25 centavos ou 2,21%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 16,30 ou 3,6% a US$ 435,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 67,84 centavos de dólar, com baixa de 1,10 centavo ou 1,59%.