A manutenção preventiva de máquinas agrícolas é uma estratégia que pode reduzir a perda de produtividade nas lavouras de soja. De acordo com a RZK Agro, essa prática pode elevar a eficiência em até 30%, por meio de ações programadas, como inspeções e troca de peças, ações que garantem o funcionamento ideal dos equipamentos.
Os benefícios incluem a redução de paradas inesperadas, o aumento da vida útil das máquinas e a diminuição de custos. Ações não planejadas podem causar perdas de até 25% na disponibilidade dos equipamentos, afetando a rentabilidade. Além disso, máquinas com peças originais apresentam custos de manutenção até 60% inferiores.
Edison Ramos, pesquisador da Embrapa Soja, destaca que o desgaste dos componentes das máquinas é normal e que a fase de semeadura deve ocorrer no momento mais oportuno, com a umidade do solo adequada. “Ter o equipamento revisado e pronto para a operação é fundamental para o sucesso”, esclarece.
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E na colheita?
A manutenção preventiva é essencial tanto durante o ciclo da cultura quanto na colheita. Ela permite a troca de peças em iminência de quebra durante a entressafra, quando a demanda de mão de obra é menor. Manutenções periódicas, sejam preventivas ou preditivas, aumentam a vida útil das máquinas e identificam problemas antes que se tornem maiores.
Inspeções realizadas por profissionais qualificados reduzem riscos de quebra e tornam as operações mais previsíveis. Esses especialistas podem melhorar o desempenho das máquinas por meio de regulagens corretas, beneficiando desde a semeadura até a colheita.
Segundo Ramos, um programa de manutenção preventiva garante que as máquinas estarão prontas para uso nos momentos críticos. A Embrapa recomenda inspeções anuais antes das operações de semeadura e colheita para trocar itens desgastados, como mangueiras e correias. Investir nessa manutenção é fundamental para produtores que buscam maximizar a eficiência e a rentabilidade, assegurando o bom desempenho das máquinas.