Ele fez a afirmação durante entrevista coletiva, ao ser questionado sobre se o consórcio está preparado para lidar com as promessas de intensificação de manifestações contrárias à construção da usina no Rio Xingu.
? Estamos vivendo um estado de direito democrático e a situação será enfrentada com as ferramentas deste estado de direito ? considerou.
Lima disse que não há motivo para o consórcio se sentir temeroso, até porque ele já está habituado a esse tipo de manifestação na Chesf.
? Ganhamos o leilão, mas haverá negociação com as comunidades ? disse.
O presidente do consórcio acrescentou que o grupo terá uma longa caminhada a partir desta terça até o início das obras. Uma das primeiras conquistas, segundo ele, será obter a licença de instalação (LI). Lima evitou traçar uma data para o início das obras.
? Neste momento, é difícil dar uma previsão. Como empreendedor, quero o mais rápido possível ? comentou.
Ele disse que há possibilidade de a construção ser iniciada em 2010, mas voltou a dizer que esse prognóstico é de um empresário que quer ver o resultado do seu trabalho.
O presidente do Norte Energia respondeu também a jornalistas que citaram o valor de investimento de R$ 19 bilhões – previsto no edital para a construção da usina – como insuficiente, na avaliação de alguns analistas de mercado.
? Analistas temos para tudo, inclusive para astrologia ? ironizou.
Em seguida, Lima disse ser possível fazer a obra com base na tarifa indicada no leilão desta terça.
? Eu tenho a minha projeção e cada um tem a sua, mas eu respondo pela minha ? disse.