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Crise e sustentabilidade marcam Congresso da Abag

Último dia do evento discute as expectativas no agronegócioAs expectativas para o segundo semestre e para o ano que vem foram discutidas na terça, dia 11, no último dia do Oitavo Congresso Brasileiro De Agribusiness, em São Paulo. Em 2010, ano de eleições, a Abag pretende cobrar dos candidatos que atendam as principais reivindicações do agronegócio brasileiro, sob o risco de não receberem apoio do setor. As afirmações são do presidente da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), Carlo Lovatelli.

Os temas do segundo dia foram as questões chaves para o agronegócio brasileiro. Uma das palestras mais aguardadas foi a do ex-ministro Delfim Neto que, com muito bom humor, falou sobre a crise e os desafios do Brasil.

Em outro painel, estava o também ex-ministro Roberto Rodrigues, com os temas crédito, renda e competitividade. Para ele, o que falta ao agronegócio do Brasil é uma estratégia única e concreta. Rodrigues também fez projeções para a safra 2009/2010.

O presidente da Abag acredita em um 2010 de retomada para a agricultura e de aumento na produção. Mas lembra que o bom desempenho vai depender principalmente das propostas e ações dos novos governantes que serão eleitos.

No segundo e último dia de congresso, os palestrantes tentaram definir as lições que o setor pode levar dos dois temas discutidos: crise e sustentabilidade. Para o ex-ministro Roberto Rodrigues, a crise global vai levar a o que ele chamou de economia verde. E, nessa nova economia, onde produzir com sustentabilidade é essencial, a grande meta do Brasil, segundo o ex-ministro, deve ser a comunicação, ou seja, divulgar a importância e as ações positivas do agronegócio brasileiro. Rodrigues sugeriu que a comunicação seja o tema do congresso da Abag em 2010.

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