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Emissões globais de dióxido de carbono seguem em alta mesmo com crise econômica mundial

Pesquisas revelam que índices de CO2 pode atingir nível recorde em 2010Mesmo com o mundo em meio a uma importante crise econômica e financeira, as emissões de dióxido de carbono (CO2), principal personagem do aquecimento global, não caíram como se esperava. A conclusão está em um estudo feito por um grupo de pesquisadores do Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e França e publicado no último domingo, dia 21, como carta ao editor na revista Nature Geoscience.

O texto é uma atualização anual do Global Carbon Project e destaca que as emissões de CO2 não dão sinais de que estejam caindo globalmente e poderão atingir um nível recorde em 2010. Os autores concluíram que as emissões de dióxido de carbono em 2009 foram apenas 1,3% menores do que as do ano anterior, mesmo com a crise. A queda é menos da metade do que se estimava há um ano.

A crise financeira afetou diversos países, levando a reduções na emissão de CO2. No Reino Unido, por exemplo, a queda foi de 8,6% em 2009 com relação ao ano anterior. Quedas semelhantes ocorreram na maioria dos países industrializados. Entretanto, diversas economias emergentes tiveram crescimento elevado, mesmo com a crise. Isso se refletiu no aumento das emissões do gás. Na China, houve uma elevação de 8%, e na Índia de 6,2%.

? A queda nas emissões de CO2 em 2009 foi de menos da metade do que o antecipado há um ano. Isso ocorreu porque a queda no produto interno bruto (PIB) mundial foi menor que o previsto e a intensidade de carbono com relação ao PIB mundial ? a quantidade de CO2 liberada por unidade de PIB ? melhorou apenas 0,7% em 2009, muito menos do que a média de longo prazo de 1,7% ao ano ? disse Pierre Friedlingstein, da Universidade de Exeter, principal autor do estudo.

A pesquisa aponta que, se o crescimento econômico continuar como previsto, as emissões globais de combustíveis fósseis aumentarão em mais de 3% em 2010, aproximando-se das elevadas taxas observadas entre 2000 e 2008.

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