Maior conhecimento do produtor sobre a energia solar, fornecedores mais capacitados e a evolução dos equipamentos. Para o superintendente de Agronegócio do Sicredi, Luis Henrique Veit, esses são os principais motivos que têm, cada vez mais, levado a fonte renovável às fazendas brasileiras.
Segundo ele, a instituição de crédito estima que haverá um crescimento de quase 70% na adoção desse tipo de energia no campo em comparação a 2020. “Para se ter uma ideia, nos últimos 12 anos, o Sicredi teve um crescimento de quase 200% nesse campo. Temos, hoje, uma carteira de 750 milhões de reais destinada a produtores rurais exatamente para o financiamento de equipamentos para energia solar”, conta.
De acordo com Veit, os agricultores que mais têm usado a energia solar e, assim, barateado os seus custos, são os ligados à produção de aviários, que demanda energia elevada, bem como os que buscam eficiência e economia na irrigação do arroz e da soja.
O superintendente ainda destaca que o produtor tem as opções de crédito livre e crédito rural para poder investir nesse tipo de modalidade energética. “Primeiramente, o raciocínio do produtor precisa ser o de verificar quanto está a conta de luz atual e calcular qual é a economia que esse equipamento pode trazer. Em alguns casos, pode chegar entre 90% e 95% [de economia]”, conclui.