A safra 2022/23 de soja deve ocupar uma área de 43,2 milhões de hectares, conforme projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Já o potencial produtivo da temporada é inicialmente apontado em 153,5 milhões de toneladas.
De acordo com o gerente de Desenvolvimento Técnico de Produto da Basf, Sérgio Gambon, após uma semeadura cuidadosa, cabe ao sojicultor escolher de forma criteriosa os insumos que ele vai aplicar na lavoura. “Em um clima mais seco, utiliza-se produtos menos agressivos, mais seletivos. Em um clima normal, pode-se abusar um pouco mais, mas sempre tomando cuidado com os adjuvantes”, conta.
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Para ele, o produtor deve sempre adotar um monitoramento para identificar a presença de pragas e doenças, observando a necessidade de aplicação de inseticidas ou fungicidas. No entanto, Gambon salienta que, apesar da importância de todos esses elementos, a mão de obra qualificada ainda é o fator número um para se obter uma safra produtiva.
“De nada adianta ter uma tecnologia de ‘outro mundo’ se a pessoa [que vai utilizar] não sabe monitorar. A tecnologia só tem viabilidade se você colocar pessoas capacitadas para operar aquele equipamento ou máquina”, conta. De acordo com o gerente, regular o maquinário para a aplicação correta de fertilizantes, inseticidas, sementes e todas as outras matérias-primas també é fundamental.
