O palestrante disse que há um mito quando se fala no Código Florestal. E que a responsabilidade não é apenas do produtor.
– Isso é uma discussão nacional que vai muito alem da produção enquanto agronegócio. Vai enquanto segurança alimentar, enquanto garantia dos contratos. E direciona para a legislação correta, a verdadeira proteção do meio ambiente.
A palestra esclareceu os produtores sobre o tema e foi promovida pela Orplana, a entidade que representa os produtores de cana da região central do Brasil, que compreende os Estados de SP, MG, MT, MS e GO. Para a vice-presidente da Organização, Maria Cristina Pacheco, deve ser feito um trabalho de conscientização da necessidade de mudança.
A preocupação é também da indústria, diz o diretor técnico da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues , que também falou na Feicana nesta quinta.
– Nao é o setor da cana-de-açúcar que vai resolver o problema do Código Florestal e a questao da reserva legal. Esse é um problema que todo o agronegócio, junto com sociedade e com os ambientalistas, vai chegar em um acordo, em um meio termo do que é bom para o Brasil.
Entre os pequenos produtores há uma preocupação com o que pode acontecer. O presidente do Sindicato Rural, Antonio Cerezer, fala sobre as atitudes colaborativas da classe.
– Nós que estamos sendo taxados como bandidos, na verdade não somos. Nós estamos respeitando os 50 metros da nascente, os 30 metros do córrego, do rio, 100 metros. E nós como pequenos agricultores não podemos ficar naquele código anterior. Acho que este novo Código Florestal é o certo para o pequenos produtores.
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