A quantidade e regularidade de chuvas são os fatores que mais influenciam no desenvolvimento do milho. Os solos mais aptos ao cultivo do grão são os que têm profundidade igual ou superior a 50 centímetros e onde não há muitas pedras. Em Alagoas, a produção de milho atingiu 41,8 milhões de toneladas na safra 2009/2010, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em Sergipe, a safra passada fechou em 722,8 mil toneladas. A mamona, por sua vez, é uma oleaginosa que deve plantada em solos com profundidade igual ou superior a 50 centímetros e em áreas com temperatura média entre 20 graus e 30 graus.
O sorgo é uma planta tropical que exige temperatura superior a 21 graus para ter um bom crescimento. Temperaturas abaixo de 16 graus e acima de 38 graus podem prejudicar o desenvolvimento da cultura. Já o algodoeiro é extremamente sensível às condições de temperatura, umidade, solo e chuvas durante o período da colheita. As melhores temperaturas para o desenvolvimento da fibra ficam entre 18 graus e 30 graus.
O abacaxizeiro se desenvolve melhor em regiões com distribuição de chuvas entre mil e 1,5 mil milímetros por ano, tolerando até o intervalo de 600 milímetros a 2,5 mil milímetros. A temperatura média anual adequada para o plantio da fruta fica em torno de 24 graus. A planta é muito afetada por geadas. Em baixas temperaturas, o crescimento do abacaxi é limitado.
A mandioca é uma planta rústica com boa adaptação a condições variadas de solo e clima. O que mais interfere no desenvolvimento da raiz são regime de chuvas, radiação solar e temperatura. A faixa ideal de temperatura para o cultivo da mandioca situa-se entre 20 graus e 27 graus. Abaixo de 15 graus, a atividade vegetativa pode reduzir-se ou paralisar.
Notícias Relacionadas
O gergelim é uma oleaginosa com sementes que contém 50% de óleo de excelente qualidade utilizado na agroindústria (alimentar, química, farmacêutica) e de alimentos in natura. Para a germinação das sementes e bom crescimento da planta, as melhores temperaturas estão entre 25 graus e 30 graus. O gergelim pode ser cultivado tanto em regiões com baixa distribuição de chuvas como nas mais úmidas.
Saiba mais
O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura. O estudo é elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. A técnica é de fácil entendimento e adoção pelos produtores rurais, agentes financeiros e demais usuários.
São analisados os parâmetros de clima, solo e de ciclos de cultivares, a partir de uma metodologia validada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e adotada pelo Ministério da Agricultura. Dessa forma, são quantificados os riscos climáticos envolvidos na condução das lavouras que podem ocasionar perdas na produção. Esse estudo resulta na relação de municípios indicados ao plantio de determinadas culturas, com seus respectivos calendários de plantio.
