Nesse grupo, ele destacou os itens farelo de soja (que saiu de 9,35% em abril para 12,64% em maio); alumínio (-4,21% para 7,82%); e amônia, utilizada como insumo para fertilizantes (-8,11% para 22%). O principal causador da aceleração no caso do farelo foi a quebra da safra no Sul do país devido à estiagem, além da redução da previsão de estoques da commodity pelos Estados Unidos.
Entre os bens finais, os alimentos processados também exerceram pressão importante. Um dos destaques nesse grupo foi a carne bovina (que passou de – 0,76% em abril para 3,68% em maio). Segundo ele, esse caso pode ter tido uma influência do câmbio. Quadros avalia que, o dólar mais valorizado pode ter estimulado os produtores a exportar, mexendo com os preços do mercado interno.
Outros alimentos processados que também tiveram aceleração foram o leite industrializado (1,61% para 2,55%), por causa da entressafra, e o óleo de soja refinado (5,12% para 5,69%).
Conforme dados divulgados mais cedo pela FGV, em maio, o IPA (Índice de Preços no Atacado) registrou alta de 1,21%. O indicador acumula alta de 1,75% no ano e de 3,14% em 12 meses. O IPA é um dos três indicadores que compõem o IGP-10, que subiu 1,01% em maio, depois de avançar 0,70% em abril.