Ferroeste, no Paraná, busca expansão até Mato Grosso do Sul

União vai investir até R$ 6,5 milhões na execução do estudo de viabilidadeA diretoria da Ferroeste, em conjunto com a Secretaria de Infraestrutura e Logística, conseguiu por em andamento um dos mais importantes projetos de transporte da região Sul: a ampliação da Ferroeste.

? Este é o resultado do diálogo dentro do governo e com a sociedade organizada e também de entendimentos produtivos com o governo federal ? ressaltou o presidente da empresa, Maurício Querino Theodoro, ao comentar os resultados do primeiro semestre de gestão da nova diretoria.

A expansão da ferrovia de Cascavel vai até Dourados e Maracaju, no Mato Grosso do Sul, passando por Guairá. Um novo ramal une Guarapuava ao Porto de Paranaguá, para solucionar o problema do gargalo logístico existente na antiga linha da RFFSA. O projeto já está em fase de contratação do estudo de viabilidade e conta com o apoio do governo federal.

As primeiras conversas para fazer avançar o projeto começaram em fevereiro entre os governadores Beto Richa e André Puccinelli (MS), com a participação do secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, e do presidente da Ferroeste.

? Além de baratear o custo de escoamento da safra agrícola do centro-oeste e norte do Brasil, vai proporcionar o desenvolvimento econômico e social de toda a região e fortalecer o Porto de Paranaguá ? afirma o governador do Paraná.

A bancada federal no Congresso Nacional e o secretário de Planejamento, Cássio Taniguchi, também participaram das gestões junto à Valec, ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Em poucos meses foram autorizados a elaboração de um termo de referência, a publicação do edital e o início da licitação.

A União vai investir até R$ 6,5 milhões na execução do estudo de viabilidade. O projeto contempla 1.116 quilômetros de extensão.

As novas perspectivas abertas na Ferroeste pelo novo governo, atraíram, até junho, 145 empresas interessadas em estabelecer parcerias e sondar oportunidades de negócios. São companhias e bancos do Brasil e do exterior com interesse em investir na ferrovia e estabelecer acordos em várias áreas, além de fornecedores de equipamentos, vagões, locomotivas e serviços.