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Funcionários da Funai em Bauru são mantidos como reféns por grupo de indígenas

Manifestantes protestam contra a extinção da unidade, que tem cerca de 50 colaboradoresO administrador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Bauru, no oeste paulista, Amaury Vieira, e mais quatro funcionários do órgão são mantidos como reféns por um grupo de índios desde a tarde da última quarta, dia 22. Segundo ele, os manifestantes protestam contra a extinção da unidade, que tem cerca de 50 funcionários, e criação de uma outra, em Itanhém, no litoral paulista.

Vieira informou que a unidade regional será substituída por um posto. Os índios acham que o posto será incapaz de atender as necessidades das várias etnias da região, que tem cerca de l,5 mil habitantes.

? Estamos vivendo a angústia aqui dentro, vendo o tempo passar nessa situação estressante ? desabafou o dirigente.

Embora as negociações tenham avançado, com a possibilidade de diálogo com a direção-geral da Funai, Vieira teme que a situação se arraste.

? Se não for resolvido ainda hoje [nesta sexta, dia 24], poderemos entrar no sábado e domingo, quando as repartições públicas fecham, ainda retidos em condições adversas ? desabafou.

De acordo com Vieira, a ocupação é pacífica, e os reféns recebem alimentação feita pelos próprios índios, mas as condições são desconfortáveis. Além dele, o grupo mantém como reféns três mulheres e mais um homem. Uma outra refém foi libertada nesta quinta, dia 23, depois de passar mal.

A Polícia Federal de Bauru informou que o delegado Fernando Amaral seguiu para o local, no final da manhã, para tentar resolver a situação e soltar os reféns.

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