Vieira informou que a unidade regional será substituída por um posto. Os índios acham que o posto será incapaz de atender as necessidades das várias etnias da região, que tem cerca de l,5 mil habitantes.
? Estamos vivendo a angústia aqui dentro, vendo o tempo passar nessa situação estressante ? desabafou o dirigente.
Embora as negociações tenham avançado, com a possibilidade de diálogo com a direção-geral da Funai, Vieira teme que a situação se arraste.
? Se não for resolvido ainda hoje [nesta sexta, dia 24], poderemos entrar no sábado e domingo, quando as repartições públicas fecham, ainda retidos em condições adversas ? desabafou.
De acordo com Vieira, a ocupação é pacífica, e os reféns recebem alimentação feita pelos próprios índios, mas as condições são desconfortáveis. Além dele, o grupo mantém como reféns três mulheres e mais um homem. Uma outra refém foi libertada nesta quinta, dia 23, depois de passar mal.
A Polícia Federal de Bauru informou que o delegado Fernando Amaral seguiu para o local, no final da manhã, para tentar resolver a situação e soltar os reféns.