Mensalmente, o SLU tem capacidade para produzir seis mil toneladas de composto orgânico, resultado da coleta do lixo de cozinhas e jardins. Para receber o adubo, o produtor rural precisa de uma autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no DF. Plantações localizadas em área de proteção ambiental não podem usar o fertilizante.
De acordo com o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilmar Luís da Silva, a assinatura do acordo atende ao anseio dos agricultores em voltar a receber o adubo produzido pelo SLU. O termo assinado em conjunto com a Superintendência Regional do Ibama permitiu a retomada da produção.
? No ano passado, distribuímos 50 mil toneladas de composto. Mas, o serviço precisou ser suspenso por falta de autorização ambiental no final de 2007 ? afirmou Silva.
A agricultora Joana Darc comemorou a assinatura do documento. Moradora da Colônia Agrícola de Samambaia, ela produz milho e mandioca.
? O composto do SLU é natural, não tem resíduos químicos. Além de melhorar a produção rural, reaproveita o lixo ? comentou.