INVESTIMENTO

Grupo construirá esmagadora de soja com capacidade de 3,5 mil ton/dia

Projeto também prevê a instalação de um terminal ferroviário para ligar a planta industrial com a linha férrea que vai ao porto de Paranaguá

O mercado de industrialização de soja é a nova aposta do Grupo Potencial no estado do Paraná, mais precisamente no município de Lapa.

A expectativa da empresa é construir uma das maiores esmagadoras da oleaginosa do Brasil, com investimento de R$ 1,7 bilhão na primeira fase das obras.

De acordo com o grupo, a estimativa é de conclusão em 18 meses a partir do início da construção, levando até dois anos se for considerado o prazo de negociações comerciais.

“Os desafios existem e o Grupo Potencial está preparado para mais esse projeto, que não é modesto, de fato, mas sabemos que podemos ir mais longe para gerar mais emprego e renda para os brasileiros”, pontua o vice-presidente comercial e de relações institucionais da empresa, Carlos Eduardo Hammerschmidt.

Capacidade de processamento de soja

farelo de soja
Foto: Julia Silva/Canal Rural

O grupo projeta se colocar entre os líderes mundiais do setor de esmagamento com capacidade de processamento de 3,5 mil toneladas/dia, o que equivale a 1,15 milhão de toneladas de soja por ano.

O projeto tende a gerar mais de 250 empregos diretos e, em média, 3 mil indiretos.

Localizada no Complexo Industrial do Grupo Potencial, na cidade da Lapa (PR), junto à usina de biodiesel, será construída a esmagadora de soja. Segundo a empresa, o terreno está passando por terraplanagem neste momento e a expectativa é que nos próximos meses comece a construção da planta.

Terminal ferroviário e silos

O projeto prevê, ainda, a construção de um terminal ferroviário para ligar a planta industrial com a linha férrea que vai ao Porto de Paranaguá. A expectativa é que o movimento diário também de caminhões chegue a 100 carregados de soja na entrada e 100 caminhões de saída com produto beneficiado.

Também serão construídos dois silos com capacidade de 150 mil toneladas cada para armazenamento de soja e outro de 100 mil toneladas para guardar o farelo que será destinado tanto para o mercado interno como para o mercado internacional.