A Ihara, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, já iniciou as operações em seus dois novos centros de pesquisa e desenvolvimento: em Sarandi (PR) e em Primavera do Leste (MT). Ao todo foram investidos R$ 40 milhões na instalação dessas duas novas unidades.
A empresa já contava com um centro de pesquisa e desenvolvimento em sua sede em Sorocaba (SP), que possui uma estação experimental 100% irrigada, onde estão sendo estudados mais de 70 novos produtos para mais de 40 culturas diferentes.
Segundo a Ihara, os novos centros de pesquisas fazem parte de investimentos para desenvolver soluções inovadoras que atendam às necessidades da agricultura brasileira.
“Os centros de Sarandi e Primavera do Leste contam com 24 e 50 hectares respectivamente, e são destinados para o estudo de tecnologias inovadoras que contribuem com o agricultor brasileiro no aumento da produção e oferta de alimentos”, diz a companhia.
O presidente da Ihara, José Gonçalves conta que os centros, além de verificarem como as novas substâncias elaboradas pela empresa agem sobre os problemas fitossanitários dos mais diversos cultivos, também têm o papel de analisar e desenvolver tecnologias que atendam as
demandas da agricultura brasileira.
“Esses novos centros nos proporcionarão uma capacidade maior para todos esses estudos. O nosso país tem um enorme potencial de produção de cultivos, mas também conta com uma série de pragas, doenças e plantas daninhas que atrapalham o aumento da produtividade. E para combatê-las, precisamos oferecer soluções cada vez mais eficazes de acordo com cada região”, comenta o executivo da Ihara.
A escolha das cidades foi estratégica, já que as duas regiões são grandes produtoras agrícolas e contam com climas diferenciados, o que permite analisar tecnologias e seus efeitos em diferentes condições o ano todo.
“Há anos fazemos estudos em outras áreas em cooperação com institutos de pesquisa para ampliar o desenvolvimento de novas tecnologias para todo o país. Agora, com os novos centros de pesquisas, podemos contribuir ainda mais com conhecimento, novas técnicas agrícolas e estarmos mais próximos do produtor. Porém, é importante ressaltar que não deixaremos de atuar em cooperação com todos os renomados institutos de pesquisa público e privado, que são muito importantes para a empresa e para o país”, diz Gonçalves.