Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo do índice, em virtude da sua importância na ponderação dos produtos, tanto o IqPR como o IqPR-V continuam positivos e fecham em 1,99% e 1,40%, respectivamente. Os produtos do IqPR que registraram as maiores altas na segunda quadrissemana de julho foram tomate para mesa (68,24%), batata (10,39%), carne de frango (9,04%), ovos (9,03%) e soja (7,39%). Segundo os pesquisadores, a ocorrência de chuvas reduziu a oferta de tomate nas regiões produtoras nas últimas semanas e a colheita de variedades mais valorizadas continua provocando acentuada elevação de preços.
A alta dos preços da batata também reflete o efeito das chuvas extemporâneas, que dificultam a colheita do tubérculo e seu transporte ao mercado, associado à entrada de variedade mais valorizada. Já os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços na quadrissemana foram laranja para mesa (25,43%), feijão (12,89%), carne suína (8,49%), banana nanica (5,37%) e algodão (3,01%).
Os pesquisadores informam que a falta de mercado da laranja para indústria (combinação de grande safra com queda no volume exportado – especificamente para o suco não concentrado) deixou poucas alternativas para o citricultor e derrubou o preço da fruta para mesa. Além disso, ocorre diminuição do consumo in natura nesta época do ano, por causa de temperaturas mais baixas. De acordo com o IEA, a entrada plena da safra da seca do feijão provocou a redução das cotações do produto. No período analisado, 11 produtos apresentaram alta de preços (sete de origem vegetal e quatro de origem animal) e oito apresentaram queda (seis vegetais e dois de origem animal).
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