Gabrielli falou a uma platéia de quase 300 empresários paulistas, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Foram apresentadas as oportunidades que o pré-sal deve gerar na cadeia produtiva de petróleo e gás natural. Gabrielli garantiu que 65% dos investimentos na exploração de petróleo em águas profundas vão ser na indústria nacional. Apesar disso, ele afirmou que os fornecedores do setor petrolífero têm que se preparar para atender a essa demanda.
? Se a indústria não se preparar, não se modernizar, os planos do pré-sal podem acabar atrasando ? disse.
O presidente da Petrobras defendeu incentivos para a indústria nacional competir em custos com a estrangeira. Outro desafio é qualificar trabalhadores. Ele prevê que só para as obras do pré-sal vai ser preciso treinar 207 mil pessoas até 2013. Além do pré-sal, a Petrobras tem investido em outros setores, como o de fertilizantes. Questionado sobre a atuação da empresa neste segmento, José Sérgio Gabrielli, mais uma vez, evitou dar detalhes sobre os projetos.