O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios.
Os preços da oleoginosa oscilaram de maneira mista.
A Bolsa de Chicago teve queda acentuada, mas o dólar sustentou os preços em algumas praças.
Outro fator que travou o mercado é o feriado da Independência, na quarta-feira (7). O foco está mais voltado para o milho no momento.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 184 para R$ 185,50.
Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 183 para R$ 184,50.
No Porto de Rio Grande, o preço cresceu de R$ 189,50 para R$ 191.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 185,50.
No porto de Paranaguá (PR), a saca estabilizou em R$ 191,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 174.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos.
O cenário fundamental indicando ampla oferta e menor demanda pressionou as cotações.
Para completar o quadro negativo aos preços, o incentivo anunciado pelo governo argentino para ampliar as vendas daquele país adiciou pressão sobre os contratos.
O governo definiu um câmbio específico e mais remunerador para a soja e a perspectiva de aumento consistente nos embarques argentinos.
A perspectiva é de safra cheia nos Estados Unidos. A colheita inicia nos próximos dias e o sentimento é positivo. Além disso, as sinalizações iniciais são de aumento nas áreas a serem plantadas no Brasil e na Argentina.
Esse quadro de maior oferta encontra um cenário de temor pela demanda chinesa. Sinais de desaquecimento da economia do país asiático trazem preocupação ao mercado. A maior aversão ao
risco no financeiro também tem sido fator a mais de pressão sobre as commodities.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 21,75 centavos ou 1,53% a US$ 13,98 por bushel.
A posição janeiro teve cotação de US$ 14,03 3/4 por bushel, com perda de 21,50 centavos de dólar ou 1,5%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 10,90 ou 2,6% a US$ 406,80 por tonelada.
No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 63,28 centavos de dólar, com perda de 2,97 centavos ou 4,48%.