O mercado brasileiro de soja teve mais um dia parado. Os negócios realizados foram “da mão para a boca”. Com Chicago subindo e o dólar caindo, os preços no Brasil ficaram mistos.
Analistas de Safras & Mercado observam disparidades entre os compradores e os vendedores: um quer pagar pouco, o outro cobra muito caro. A semana também foi de movimentação fraca no país.
Acompanhe os preços da soja disponível
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Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos caiu de R$ 183,00 para R$ 181,00
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Região das Missões: a cotação baixou de R$ 182,00 para R$ 180,00
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Porto de Rio Grande: o preço da soja recuou de R$ 185,00 para R$ 182,00
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Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 171,50 para R$ 173,50
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Porto de Paranaguá (PR): a saca cresceu de R$ 178,00 para R$ 180,00
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Rondonópolis (MT): a saca de soja estabilizou em R$ 164,00
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Dourados (MS): a cotação decresceu de R$ 170,00 para R$ 165,00
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Rio Verde (GO): a saca ficou estável em R$ 160,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira (13) com preços mistos, em dia de volatilidade. As primeiras posições subiram, ampliando o ganho semanal para mais de 2%. Já as posições mais distantes cederam a um movimento de realização de lucros.
O suporte para os primeiros contratos ainda foi determinado pelo relatório divulgado nesta quinta (12) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que reduziu as estimativas de safra e estoques americanos. O mercado apostava em elevação.
Já as posições mais distantes sentiram a pressão exercida pela previsão de chuvas para a Argentina, o que aliviaria o estresse hídrico e conteria a perda no potencial produtivo. A perspectiva de queda na demanda chinesa, com a proximadade do feriado do Ano Lunar e com o interesse se voltando à América do Sul, completou o cenário favorável à correção.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 9,25 centavos ou 0,6% a US$ 15,27 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,27 1/4 por bushel, com ganho de 8,00 centavos de dólar ou 0,52%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 5,00 ou 1,03% a US$ 476,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 63,06 centavos de dólar, com perda de 0,19 centavo ou 0,30%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,15%, sendo negociado a R$ 5,1070 para venda e a R$ 5,1050 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0790 e a máxima de R$ 5,1550. Na semana, o dólar teve desvalorização de 2,48%.