Apesar da queda de Chicago e do dólar, os preços da soja subiram bastante nesta quarta-feira (2), absorvendo os ganhos acentuados dos contratos futuros na segunda e terça. A movimentação foi moderada, envolvendo cerca de 120 mil toneladas.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 205,00 para R$ 208,00.
– Região das Missões: a cotação avançou de R$ 204,00 para R$ 207,00
– Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 206,00 para R$ 209,00
– Cascavel (PR): o preço passou de R$ 191,00 para R$ 199,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca aumentou de R$ 196,00 para R$ 204,00
– Rondonópolis (MT): a saca avançou de R$ 182,00 para R$ 189,00
– Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 188,00 para R$ 194,00
– Rio Verde (GO): a saca aumentou de R$ 179,00 para R$ 188,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. Após duas sessões de ganhos, acumulando valorização de quase 7%, os operadores aproveitaram para realizar lucros, em meio a um quadro sobrecomprado.
O cenário fundamental continua positivo, resultado das preocupações com o abastecimento global em meio aos conflitos na Ucrânia. A boa e contínua demanda pela soja americana e a forte alta do petróleo completam o momento de fortes ganhos.
Hoje, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou duas novas operações de venda por parte de exportadores privados: 266 mil toneladas para a China e 264 mil para destinos não revelados.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 27,00 centavos de dólar por bushel ou 1,59% a US$ 16,63 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 16,34 por bushel, com perda de 28,75 centavos ou 1,72%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 6,30 ou 1,38% a US$ 448,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 75,87 centavos de dólar, com baixa de 0,34 centavo ou 0,44.
Câmbio
O dólar fechou em R$ 5,1080, com queda de 0,91%. Após abrir a sessão em alta, a moeda foi impactada pelo discurso duro do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, que manifestou a intenção de aumentar em 0,25 ponto percentual a taxa básica de juros, além da alta global das commodities, mantendo o intenso fluxo estrangeiro na bolsa.