? Esse ranking lembra muito o selo que informa os produtos da linha branca, como geladeiras e ar condicionados, que consomem menos energia e emitem menos CO2 (dióxido de carbono) ? explicou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante a apresentação da lista e dos novos critérios utilizados para indicar os veículos que lançam menos poluentes e menos dióxido de carbono.
Segundo o ministro, o objetivo é que o consumo consciente cresça cada vez mais, criando uma concorrência positiva entre as montadoras, visando a fabricação de veículos cada vez menos poluentes.
? A Nota Verde será um bom guia para o consumidor na hora da compra ? afirmou o ministro.
Das cinco estrelas utilizadas para ilustrar o ranking, três são dedicadas à emissão de poluentes e duas são relativas ao CO2.
? Para obter as três estrelas relativas a poluentes, o carro precisa apresentar um nível abaixo de 60% dos limites máximos legais para cada um dos poluentes que são analisados. Se a margem ficar entre 60% e 80%, recebe duas estrelas. E se estiver entre 80% e os limites máximos permitidos, recebe apenas uma estrela ? informou o ministro.
Quanto à emissão de gás carbônico, o critério leva em consideração o tipo de combustível utilizado ? se for a álcool ou flex já recebe uma estrela ? e o nível de emissão de CO2, pelo cano de descarga. Para receber essa estrela o veículo precisa emitir menos de 80 gramas por quilômetro (g/km) do gás.
? O consumidor que optar por comprar os carros com cinco estrelas está defendendo não apenas o planeta e o pulmão, mas também o bolso, uma vez que, por serem mais fortes, os veículos mais potentes consomem mais, poluem mais e são mais caros ? afirmou o ministro.
? Tenho certeza de que em alguns dias estaremos vendo referências a essas estrelas nos anúncios de venda de carros dos jornais. E se isso não acontecer já no próximo domingo, não vestirei colete durante minha próxima coletiva ? apostou o ministro.