Este diagnóstico é preocupante quando se trata da disseminação do fungo phakopsora pachyrhizi, causador da principal doença da sojicultura. A saída para quem quer ter controle da doença e não amargar prejuízos é monitorar diariamente a lavoura e região.
Segundo Ivan Pedro, pesquisador da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), a ferrugem poderá se espalhar mais cedo nesta safra e de forma mais agressiva.
– As condições climáticas da entressafra propiciaram o surgimento do patógeno em plantas tiguera em diferentes regiões de Mato Grosso. E o que é pior, nestas foram encontradas pústulas viáveis do fungo, o que torna mais preocupante o cenário.
O pesquisador recomenda, além do monitoramento efetivo da lavoura e da região, o acompanhamento da evolução da doença, planejamento correto das aplicações (“timing”), aplicações preventivas (no florescimento da cultura) e com intervalos mais curtos entre si principalmente nas cultivares de ciclo médio e tardio, controle químico através de fungicidas, uso das doses recomendadas e tecnologia de aplicação adequada.