Mais três pessoas ligadas ao MST são procuradas. A ação autorizada pela Justiça de Imbituba (SC) teve como objetivo frustrar tentativas de invasões de áreas públicas no Sul do Estado.
O comandante da PM em Imbituba responsável pela operação, major Evaldo Hoffmann, disse que os investigados estavam arregimentando famílias da região para invadir áreas da Zona de Processamento e Exportações (ZPE) e do BNDES.
? Cada líder comunitário que angariasse 10 famílias ganharia R$ 2 mil de prêmio ? apurou o major Hoffmann com o MP.
A investigação contou com escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Os investigados também foram monitorados enquanto faziam reuniões. Para reunir o maior número de participantes, o MST teria oferecido infraestrutura como água e luz, além de cestas básicas às famílias.
O coordenador do MST definiu como ato de injustiça a sua prisão. Ele negou que estivesse mobilizando a invasão.
? Com tantos homicídios por aí, a polícia recai sobre nós ? lamentou.
Pelo menos 30 PMs foram mobilizados na operação para cumprir quatro mandados de prisão preventiva decretados pelo juiz Welton Rubenich, de Imbituba. A polícia surpreendeu o líder numa reunião que era realizada numa usina de reciclagem. Os outros três procurados são sindicalistas ou líderes comunitários.