O estado do Pará é tão grande que o período do vazio sanitário da soja é dividido em três regiões. Os municíos mais ao norte, como Alenquer e Belterra, por exemplo, só estarão autorizados a semear após o dia 15 de novembro. Enquanto isso, os que ficam localizados mais ao sul já estão plantando.
O presidente da Aprosoja-PA, Vanderlei Ataides, conta que os produtores do estado estão começando os trabalhos de forma mais lenta devido à chegada antecipada da chuva, mas seguem animados para colocar as máquinas em campo.
Segundo ele, o Pará se aproxima de um milhão de hectares destinados à soja, crescimento que se dá em áreas de pastagens que não estavam sendo utilizadas e também em outras que passaram a fazer a integração lavoura-pecuária. “O Pará só tem a ganhar com isso, pois leva desenvolvimento a todo o estado”, considera.
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Ataides afirma que os desafios que os produtores paraenses estão encontrando nesta safra não diferem dos obstáculos experimentados pelos dos demais estados brasileiros. “Estamos entrando em um ano de custos altos. Os preços não estão se mantendo nos patamares de custos do ano passado. Esse é um grande gargalo, além da infraestrutura e questões logísticas por termos um estado grande, de proporções continentais”, diz.
De acordo com o presidente da Aprosoja-PA, os preços futuros também não estão em patamares positivos diante do incremento dos custos de produção. “Vamos torcer para que no ano que vem a gente consiga ter um mercado que seja mais favorável em relação aos custos que entramos neste ano”.
