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Paraná pretende diminuir agrotóxicos em lavouras

Estado planta cerca de seis milhões de hectares de soja, milho e trigoO governo do Paraná quer reduzir o número de aplicações de agrotóxicos nas lavouras do Estado. A média atual é de quatro aplicações por plantio e a expectativa é diminuir esse número em 30% em cinco anos. Para isso, foi reativado o programa de manejo integrado de pragas, que teve sucesso na década de 1970.

Naquela época, o Estado registrava de cinco a seis aplicações por plantio. Com a implantação do programa, o produtor reduziu para uma média de duas. Depois de abandonado, o volume de agrotóxicos voltou a subir naquela região.

 O Paraná planta cerca de seis milhões de hectares com soja, milho e trigo, as lavouras que mais recebem agrotóxicos. Um estudo da Emater revelou que muitas aplicações são feitas sem necessidade e na hora errada, o que aumenta o risco de desequilíbrio e poluição ambiental. Além disso, o custo para controle de pragas chega a R$ 100 milhões por ano no Estado apenas na soja.

Em setembro de 2008, o programa de manejo integrado de pragas foi reativado em parceria com a Embrapa Soja e outras instituições. O objetivo é o uso consciente dos agrotóxicos. O pesquisador Flávio Moscardi, que trabalha na instituição, defende que as ações não devem desequilibrar o meio ambiente

? São ações previstas no manejo integrado de pragas. A primeira delas é amostrar a lavoura, e existem técnicas para isso uma vez por semana, uma vez identificada a necessidade de aplicação para controle de determinado inseto, escolher um produto que seja seletivo e não afete os inimigos naturais das pragas.

O programa será apresentado em um encontro sobre soja, em maio, que vai reunir Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai.

? Há problemas comuns entre esses países e esse fato pode gerar também a adoção de medidas de controle de pragas comuns a esses países, uma vez que os problemas são os mesmos ? completa o pesquisador da Embrapa Soja.

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