Navios chegaram às proximidades do porto de Paranaguá, no Paraná, e tiveram uma surpresa: a soja que seria embarcada não tinha sido colhida ainda. Esse é mais um dos reflexos do atraso da colheita da oleaginosa, em meio à safra atrasada por conta do clima.
Porém, apesar do contratempo, a expectativa é de que as exportações brasileiras de soja ganhem mais ritmo a partir deste mês. A programação dos embarques (line-up) aponta para um volume que pode ser recorde para o período: 15,497 milhões de toneladas.
No Porto de Paranaguá (PR), neste momento, há 24 navios aguardando para embarcar o grão. Segundo a empresa Portos do Paraná, no entanto, apesar da entrada tardia da safra, a quantidade de navios no porto é normal.
“Apenas na última semana é que começamos a receber um forte volume dos caminhões, com movimento acima de 2.000 veículos por dia. Nesta quinta, 4, passaram pelo pátio 2.327 caminhões e foram descarregados 838 vagões. Com a performance dos nossos operadores, e condições de tempo bom, certamente isso se normaliza com a chegada do produto, em, no máximo, dois meses”, diz a assessoria da Portos do Paraná.