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Soja Brasil

Preço da saca de soja despenca R$ 7 em Cascavel. Veja cotações

Bolsa de Chicago em sessão volátil e dólar em queda levaram preços no Brasil para baixo, com prêmios seguindo negativos

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Preços da soja no Brasil. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira (16) de preços mais baixos. Com a Bolsa de Chicago (CBOT) em sessão bastante volátil e com o dólar em queda, os valores da oleaginosa no Brasil recuaram, com prêmios seguindo negativos, como destaca a Safras Consultoria.

Apesar disso, foram reportados bons volumes negociados com a soja, principalmente no Paraná e Rio Grande do Sul, mas saindo também negócios em Mato Grosso do Sul e São Paulo. Já em outros estados o dia foi fraco.

De maneira geral, os produtores estão segurando o que podem. Como no ano passado os preços estavam bem altos e as margens também, agora os vendedores estão retraídos, esperando por melhores condições para a venda.

Confira as cotações da soja disponível

  • Passo Fundo (RS): recuou de R$ 168,00 para R$ 165,00
  • Região das Missões: caiu de R$ 167,00 para R$ 166,00
  • Porto de Rio Grande: baixou de R$ 174,00 para R$ 172,50
  • Cascavel (PR): diminuiu de R$ 162,00 para R$ 155,00
  • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 168,00 para R$ 166,00
  • Rondonópolis (MT): recuou de R$ 154,00 para R$ 150,00
  • Dourados (MS): caiu de R$ 153,00 para R$ 151,00
  • Rio Verde (GO):  baixou de R$ 148,00 para R$ 147,00

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mistos, perto da estabilidade. As primeiras posições subiram e as demais foram pressionadas.

Desde o início o mercado tentou uma recuperação técnica, mas sem consolidar este movimento. Entre os fatores de ajuda a esse movimento, destaque para a perda de potencial produtivo da safra Argentina e o quadro financeiro um pouco mais tranquilo.

Nesta quinta, a Bolsa de Buenos Aires cortou novamente a sua estimativa de safra, de 29 milhões para 25 milhões de toneladas. Em contrapartida, pesa sobre o mercado a entrada da grande safra brasileira, com a colheita avançando e despejando 150 milhões de toneladas no mercado. A demanda pela soja dos Estados Unidos segue fraca.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 665.000 toneladas na semana encerrada em 9 de março. A China liderou as importações, com 208.100 toneladas. Para a temporada 2023/24, foram 66,1 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 125 mil e 900 mil toneladas.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 2,25 centavos ou 0,15% a US$ 14,91 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,76 por bushel, com ganho de 1,50 centavo de dólar ou 0,1%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 4,40 ou 0,91% a US$ 474,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 57,73 centavos de dólar, com ganho de 1,39 centavo ou 2,46%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com queda de 1,05%, sendo negociado a R$ 5,2380 para venda e a R$ 5,2360 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2370 e a máxima de R$ 5,3110.

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