O mercado brasileiro de soja registrou fraco movimento de negócios nesta quarta-feira (12). Em Paranaguá, foram negociados “bons lotes”, conforme analistas de Safras & Mercado. No entanto, no geral, são poucas ofertas. A queda do dólar e dos prêmios segue derretendo as cotações internas.
Cotações da saca de 60kg de soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 147,00
- Região das Missões: estabilizou em R$ 145,00
- Porto de Rio Grande: baixou de R$ 152,00 para R$ 151,00
- Cascavel (PR): permaneceu em R$ 138,00
- Porto de Paranaguá (PR): se manteve em R$ 148,00
- Rondonópolis (MT): depreciou de R$ 130,00 para R$ 128,00
- Dourados (MS): teve retração de R$ 134,50 para R$ 132,50
- Rio Verde (GO): decresceu de R$ 131,00 para R$ 128,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mistos. As primeiras posições encontraram sustentação no cenário de menor aversão ao risco, principalmente por conta da alta do petróleo e da queda do dólar. Contudo, as demais posições foram pressionadas pelo cenário fundamental negativo.
A desaceleração inflacionária nos Estados Unidos sinaliza o início do processo de encerramento da elevação das taxas básicas nos Estados Unidos. Com isso, aumenta a demanda por investimentos de maior risco, caso das commodities agrícolas. A baixa do dólar favorece as exportações norte-americanas.
Falando em embarques, nesta quinta-feira (13) saem os dados para as exportações semanais americanas. O mercado aposta em um número entre 250 mil e 700 mil toneladas.
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As posições mais distantes recuaram em meio ao quadro de ampla oferta mundial. Além da entrada da maior safra da história do Brasil, os investidores visualizam condições favoráveis ao início do plantio nos Estados Unidos. Por enquanto, o mercado de clima não apontou nenhuma dificuldade maior para o início da semeadura.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 7,00 centavos ou 0,46% a US$ 15,04 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,72 1/4 por bushel, com ganho de 1,00 centavo de dólar ou 0,06%. Demais posições recuaram.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 2,40 ou 0,52% a US$ 460,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 54,00 centavos de dólar, com perda de 0,89 centavo ou 1,62%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 1,31%, sendo negociado a R$ 4,9410 para venda e a R$ 4,9390 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9160 e a máxima de R$ 5,0130.
