Os preços da soja permaneceram praticamente estáveis nas principais praças do país nesta quinta-feira (19), marcada pelo ritmo lento na comercialização. Chicago subiu bem, mas o dólar caiu na mesma proporção. Cautelosos, os vendedores negociaram apenas o necessário.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos caiu de R$ 196,00 para R$ 195,00
– Região das Missões: a cotação baixou de R$ 195,00 para R$ 194,00
– Porto de Rio Grande: o preço subiu de R$ 197,00 para R$ 198,00
– Cascavel (PR): o preço seguiu em R$ 190,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca permaneceu em R$ 196,50
– Rondonópolis (MT): a saca avançou de R$ 176,00 para R$ 177,00
– Dourados (MS): a cotação baixou de R$ 182,00 para R$ 181,00
– Rio Verde (GO): a saca estabilizou em R$ 175,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em alta. Sinais de demanda aquecida pelo produto dos Estados Unidos garantiram a elevação das cotações.
O relatório semanal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado pela manhã, indicou vendas líquidas de 902,1 mil toneladas até 12 de maio. O número ficou perto da parte de cima das estimativas do mercado, que variavam entre 200 mil e 1,1 milhão de toneladas. Destaque para a
presença da China como principal comprador, sinalizando que o país asiático está de volta à ponta compradora.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 27,25 centavos ou 1,66% a US$ 16,90 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 16,30 1/2 por bushel, com ganho de 23,50 centavos de dólar ou 1,46%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 11,30 ou 2,72% a US$ 425,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 79,53 centavos de dólar, com perda de 1,02 centavo ou 1,26%.
Câmbio
O dólar comercial fechou cotado a R$ 4,9170, com queda de 1,34%. A moeda norte-americana sofreu uma desvalorização global, puxada pelo iminente começo de ciclo de contração monetária nos países europeus, além da alta das commodities, fortalecendo o real.