Os preços da soja tiveram alta predominante nas principais praças de negociação do Brasil nesta terça-feira (20). Apesar da volatilidade do dólar, a alta em Chicago contribuiu para a valorização doméstica. Houve registro de negócios no dia, mas não muito expressivos.
Veja o fechamento no mercado doméstico
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Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 181,00 para R$ 184,00
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Região das Missões: a cotação cresceu de R$ 180,00 para R$ 183,00
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Porto de Rio Grande: o preço se elevou de R$ 188,00 para R$ 191,00
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Cascavel (PR): o preço cresceu de R$ 182,00 para R$ 183,50
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Porto de Paranaguá (PR): a saca valorizou de R$ 188,50 para R$ 190,00
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Rondonópolis (MT): a saca caiu de R$ 173,00 para R$ 169,00
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Dourados (MS): a cotação passou de R$ 176,00 para R$ 177,00
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Rio Verde (GO): a saca foi de R$ 169,00 para R$ 171,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. Depois de um início volátil, o mercado se firmou no território positivo, refletindo os dados divulgados nesta segunda pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O clima seco previsto para o Meio Oeste e o desempenho do trigo e do milho ajudaram na elevação.
O Departamento apontou lentidão na colheita da safra norte-americana e queda nas condições das lavouras. O bom desempenho dos grãos vizinhos, principalmente do trigo, que disparou em meio as preocupações com o conflito na Ucrânia, completou o cenário positivo para os preços da oleaginosa.
Segundo o USDA, até 18 de setembro, 55% estavam entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 56%), 30% em situação regular e 15% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 56%, 29% e 15%, respectivamente.
Foi divulgado também o relatório sobre a evolução colheita das lavouras de soja. Até 18 de setembro, a área colhida estava apontada em 3%. O mercado esperava 5%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 5%. A média é de 5%.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 17,50 centavos ou 1,19% a US$ 14,78 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,84 1/2 por bushel, com ganho de 17,00 centavos de dólar ou 1,15%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 10,10 ou 2,35% a US$ 439,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 65,91 centavos de dólar, com ganho de 0,75 centavo ou 1,15%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,21%, sendo negociado a R$ 5,1530 para venda e a R$ 5,1510 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1410 e a máxima de R$ 5,2230.