O mercado brasileiro de soja apresentou preços mais baixos nesta quinta-feira (30). A forte baixa da oleaginosa na Bolsa de Chicago (CBOT) e o tombo do dólar pressionaram as cotações no país. O mercado esteve travado nos negócios. Além do cenário negativo de bolsa e câmbio, as festividades de Ano Novo reduziram o interesse. O foco segue no clima para o Sul do Brasil.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos caiu de R$ 178,00 para R$ 176,00
– Região das Missões: a cotação recuou de R$ 176,00 para R$ 174,00
– Porto de Rio Grande: o preço baixou de R$ 184,00 para R$ 182,00
– Cascavel (PR): o preço recuou de R$ 172,50 para R$ 170,50 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca baixou de R$ 177,50 para R$ 175,50
– Rondonópolis (MT): a saca baixou de R$ 164,00 para R$ 162,00
– Dourados (MS): a cotação caiu de R$ 164,00 para R$ 162,00
– Rio Verde (GO): a saca caiu de R$ 163,00 para R$ 158,00
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Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços acentuadamente mais baixos. O grão acelerou as perdas nos últimos negócios e fechou próximo das mínimas do dia. O mercado foi pressionado pelo início da colheita no Brasil. Além disso, institutos meteorológicos indicam chuvas favoráveis às lavouras do país. As fracas exportações semanais norte-americanas completaram o quadro negativo.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 524.000 toneladas na semana encerrada em 23 de dezembro – menor patamar da temporada. Representa um recuo de 35% frente à semana anterior e uma retração de 56% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 432.800 toneladas. Para a temporada 2022/23, foram mais 75 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 600 mil e 900 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 30,25 centavos de dólar por bushel ou 2,21% a US$ 13,38 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,48 1/4 por bushel, com recuo de 29,50 centavos ou 2,14%.
Nos subprodutos, a posição março/22 do farelo fechou com baixa de US$ 4,50 ou 1,1% a US$ 403,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 56,08 centavos de dólar, baixa de 0,83 centavo ou 1,45%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 2,07%, sendo negociado a R$ 5,5760 para venda e a R$ 5,5740 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5480 e a máxima de R$ 5,70370. Na semana, o dólar caiu 1,5% no comercial. No mês, o dólar recuou 1,08%, enquanto no trimestre registrou alta de 2,33%. Já o ano de 2021 chega ao final com o dólar acumulando uma alta de 7,5%.
Agenda de segunda-feira
– O BC divulga às 8h30min o Relatório Focus com as previsões do mercado para a economia.
– A FGV divulga às 9h o índice de preços ao consumidor semanal referente à 4 quadrissemana de dezembro.
– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 13hs.
– Balança comercial de dezembro e 2021 no Brasil – Ministério da Economia, 15hs.
