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Diversos

Preços da soja devem subir e negócios podem melhorar no Brasil

Exportações deverão totalizar 90 milhões de toneladas em 2022, acima dos 86 milhões projetados para 2021

A previsão é de que os preços domésticos da soja deverão seguir firmes nesta segunda-feira nas principais praças do país. Com dólar e Chicago subindo, além de melhores cotações, a tendência é de retorno dos vendedores ao mercado.

Com a boa alta da bolsa norte-americana, os preços da oleaginosa tiveram ganhos consistentes nas principais praças do país e houve uma melhora na negociação da última sexta-feira.

Em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, a saca de 60 quilos subiu de R$ 167,50 para R$ 170,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 166,50 para R$ 169,00. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 170,50 para R$ 174,00.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 166,00 para R$ 168,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 170,00 para R$ 173,00.

Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 174,00 para R$ 175,00. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 160,00 para R$ 161,00. Em Rio Verde (GO), a saca aumentou de R$ 170,00 para R$ 172,00.

O Safras CTDI, índice de preço de soja do Brasil no mercado físico, calculado por Safras & Mercado e pela China TickData, estava em 227,60 pontos pela manhã, com ganho de 0,94% sobre o dia anterior.

Oferta e demanda

As exportações de soja do Brasil deverão totalizar 90 milhões de toneladas em 2022, acima dos 86 milhões projetados para 2021. A previsão faz parte do quadro de oferta e demanda brasileiro e indica um aumento de 5% entre uma temporada e outra.

Safras indica, também, esmagamento de 48,5 milhões de toneladas em 2022 e de 46,7 milhões de toneladas em 2021. O aumento está projetado em 4%. A estimativa é que as importações atinjam 400 mil toneladas em 2022, com recuo de 53%.

Em relação à temporada 2022, a oferta total de soja deverá subir 5%, passando para 147,41 milhões de toneladas. A demanda total está projetada por Safras em 142,1 milhões de toneladas, crescendo 4% sobre o ano anterior. Desta forma, os estoques finais deverão subir 11%, passando de 4,77 milhões para 5,31 milhões de toneladas.

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