O mercado brasileiro de soja teve um dia parado, sem negócios. Os preços voltaram a registrar forte queda nas principais praças de comercialização do país, salvo correções pontuais.
O dólar fechou em baixa e a Bolsa de Chicago teve retração significativa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 180 para R$ 177.
No Porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 181 para R$ 180.
Em Cascavel, no Paraná, o preço teve queda de R$ 171,50 para R$ 167,50.
No porto de Paranaguá (PR), a saca decresceu de R$ 178 para R$ 174.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 161 para R$ 162.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em baixa, pela quarta vez seguida.
As chuvas do final de semana na Argentina, a previsão de mais precipitações e o fraco desempenho do trigo colocaram o mercado no menor nível em duas semanas.
Dados positivos de demanda foram insuficientes para evitar mais um dia de correção em Chicago.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.805.744 toneladas na semana encerrada no dia 19 de janeiro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 1,45 milhão de toneladas.
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 2.190.371 toneladas. O USDA anunciou ainda a venda de 192 mil toneladas por parte de exportadores privados para destinos não revelados.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 16,25 centavos ou 1,07% a US$ 14,90 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 14,87 1/4 por bushel, com perda de 14,50 centavos de dólar ou 0,96%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 1,80 ou 0,38% a US$ 461,90 por tonelada.
No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 62,04 centavos de dólar, com ganho de 0,07 centavo ou 0,11%.