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Soja Brasil

Soja: mercado travado estabiliza preços; confira as cotações

Previsão de chuvas para as regiões produtoras da Argentina e do Brasil deflagrou um movimento de vendas por parte de fundos e especuladores

O mercado brasileiro de soja teve um dia travado e com preços nominais. Com a nova queda de Chicago e o dólar recuando, os produtores saíram do mercado e priorizam o início da colheita.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 182,00

– Região das Missões: a cotação permaneceu em R$ 181,00

– Porto de Rio Grande: o preço estabilizou R$ 185,00

– Cascavel (PR): o preço avançou de R$ 172,50 para R$ 173,50 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca caiu de R$ 177,50 para R$ 176,50

– Rondonópolis (MT): a saca baixou de R$ 170,00 para R$ 169,00

– Dourados (MS): a cotação ficou em R$ 166,00

– Rio Verde (GO): a saca passou de R$ 161,00 para R$ 161,50

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos, ampliando as perdas da semana. A previsão de chuvas para as regiões produtoras da Argentina e do Brasil nos próximos dias deflagrou um movimento de vendas por parte de fundos e especuladores.

Os agentes posicionaram suas carteiras antes do final de semana prolongado. Na segunda, não haverá sessão, devido ao feriado em homenagem a Martin Luther King. O clima segue no foco das atenções e, mesmo com as chuvas previstas, o corte na safra sul-americana é inevitável.

Nesta sexta-feira, a Safras & Mercado reduziu a sua estimativa para a produção brasileira. A estimativa agora é de 132,33 milhões de toneladas, com recuo de 4,2% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 138,1 milhões de toneladas.

Em novembro, quando foi divulgado o relatório anterior, a projeção era de 144,7 milhões de toneladas. O corte entre as duas estimativas, devido ao clima seco nos estados da Região Sul e no Mato Grosso do Sul, foi de 8,55%.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 7,50 centavos de dólar por bushel ou 0,54% a US$ 13,69 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,79 1/2 por bushel, com perda de 7,75 centavos ou 0,55%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 3,30 ou 0,8% a US$ 405,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 58,46 centavos de dólar, com alta de 0,02 centavo ou 0,03%.

Câmbio

O dólar fechou em R$ 5,5130, com queda de 0,28%. A moeda norte-americana subiu durante grande parte da sessão, mas ao longo da tarde perdeu a força e acabou virando. Isso se deve ao aumento de fluxo de estrangeiro, com o aporte de investidores na bolsa, e ao bom desempenho da balança comercial chinesa.

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