Os preços da soja fecharam predominantemente mais baixos nesta segunda-feira no mercado brasileiro, pressionados pela queda acentuada em Chicago. A alta do dólar limitou o impacto negativo, mas a comercialização travou.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos recuou de R$ 171,00 para R$ 169,00
– Região das Missões: a cotação baixou de R$ 170,00 para R$ 168,00
– Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 174,00 para R$ 172,00
– Cascavel (PR): o preço passou de R$ 164,00 para R$ 162,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca caiu de R$ 169,00 para R$ 167,00
– Rondonópolis (MT): a saca seguiu em R$ 155,00
– Dourados (MS): a cotação recuou de R$ 157,00 para R$ 156,00
– Rio Verde (GO): a saca passou de R$ 154,50 para R$ 154,00
Soja em Chicago
Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. O retorno das chuvas sobre as regiões produtoras do Brasil e da Argentina no final de semana exerceram pressão sobre as cotações.
O mercado também avalia a possibilidade dos compradores chineses deslocarem a demanda do mercado americano para os portos brasileiros, o que adicionou pressão aos contratos.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.723.970 toneladas na semana encerrada no dia 9 de dezembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 2,1 milhões de toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 2.334.121 toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 23,75 centavos de dólar por bushel ou 1,87% a US$ 12,44 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 12,50 3/4 por bushel, com perda de 23,50 centavos ou 1,84%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo de soja fechou com baixa de US$ 7,10 ou 1,28% a US$ 362,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 53,35 centavos de dólar, com baixa de 0,34 centavo ou 0,63%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 5,6740, com alta de 1,06%. A moeda norte-americana refletiu as expectativas pela reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que ocorre esta semana, e pode anunciar a aceleração do tapering (remoção de estímulos) e dar indícios da
antecipação do aumento dos juros. Preocupações com a Ômicron também impactaram o câmbio.