O mercado brasileiro de soja voltou a registrar preços mais baixos nesta quinta-feira (23). Mais uma queda acentuada para o grão na Bolsa de Chicago (CBOT) pressionou as cotações no país. A alta do dólar não segurou a pressão. O dia foi de poucos negócios reportados, numa semana de ritmo lento na comercialização.
- Passo Fundo (RS): recuou de R$ 157,50 para R$ 151,00
- Região das Missões: baixou de R$ 158,50 para R$ 150,50
- Porto de Rio Grande: decresceu de R$ 163,00 para R$ 156,00
- Cascavel (PR): diminuiu de R$ 145,00 para R$ 142,00
- Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 156,00 para R$ 153,00
- Rondonópolis (MT): caiu de R$ 138,00 para R$ 135,00
- Dourados (MS): recuou de R$ 146,00 para R$ 140,00
- Rio Verde (GO): caiu de R$ 143,00 para R$ 138,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em forte baixa. A combinação de cenário fundamental baixista e aversão ao risco no financeiro dispararam vendas por parte de fundos e especuladores. Apenas o contrato maio se manteve acima de US$ 14,00 por bushel.
Na medida que avança a colheita da maior safra da história do Brasil, a demanda pela soja norte-americana arrefece. Completando o cenário baixista, o clima de aversão ao risco no financeiro persiste. A queda de mais de 1% do petróleo puxou as demais commodities para o território negativo.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 152.500 toneladas na semana encerrada em 16 de março. Para a temporada 2023/24, foram 199 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 400 mil e 1,1 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 29,00 centavos ou 2% a US$ 14,19por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 13,98 1/2 por bushel, com perda de 26,50 centavos de dólar ou 1,85%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 13,30 ou 2,94% a US$ 438,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 52,17 centavos de dólar, com perda de 2,47 centavos ou 4,52%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,99%, sendo negociado a R$ 5,2880 para venda e a R$ 5,2860 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2070 e a máxima de R$ 5,2960.