O mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira (3) de preços mistos. A Bolsa de Chicago esteve volátil no dia e o mercado nacional observou o sobe e desce. O dólar em queda é aspecto de pressão sobre os preços. Houve poucos negócios, como destacou a Safras Consultoria.
Melhores ofertas foram vistas para pagamentos em julho e agosto. Os prêmios melhoraram levemente, o que pode promover melhores negócios internamente nos próximos dias.
- Passo Fundo (RS): recuou de R$ 134,00 para R$ 133,00
- Região das Missões: caiu de R$ 133,00 para R$ 132,00
- Porto de Rio Grande: baixou de R$ 142,00 para R$ 141,00
- Cascavel (PR): permaneceu em R$ 128,00
- Porto de Paranaguá (PR): ficou estável em R$ 139,00
- Rondonópolis (MT): se manteve em R$ 116,00
- Dourados (MS): baixou de R$ 126,00 para R$ 125,00
- Rio Verde (GO): passou de R$ 122,00 para R$ 118,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos. Em dia volátil, o mercado se recuperou a partir do meio-pregão, acompanhando o desempenho positivo do milho e do trigo.
Os cereais engataram um movimento de recuperação técnica e subiram acentuadamente. O gatilho para este movimento de compras por parte de fundos e especuladores foi o ataque de drones à Rússia, que trouxe de volta as preocupações sobre a retomada do corredor de exportações de grãos do Mar Negro.
O mercado iniciou o dia sob pressão, diante da queda do petróleo e do clima de aversão ao risco no financeiro, em dia de decisão sobre os juros americanos. Confirmando as expectativas, a taxa básica foi elevada em 0,25 ponto percentual para o intervalo entre 5% e 5,25% ao ano.
O clima não é motivo de preocupação até o momento. As condições favorecem o início do plantio e a evolução das lavouras americanas. Amanhã, às 9h30, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai divulgar as exportações semanais americanas. A aposta é de um número entre 100 mil e 500 mil toneladas.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 6,75 centavos ou 0,47% a US$ 14,17 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,72 1/4 por bushel, com ganho de 5,00 centavos de dólar ou 0,39%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com perda de US$ 3,00 ou 0,70% a US$ 424,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 52,64 centavos de dólar, com ganho de 0,85 centavo ou 1,64%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com queda de 1,10%, sendo negociado a R$ 4,9880 para compra e a R$ 4,9900 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9840 e a máxima de R$ 5,0520.