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Soja Brasil

Preços da soja recuam pós terceira queda de Chicago

Alta do dólar não foi suficiente para animar os negociadores, que seguiram afastados

soja
Cotação da soja. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

Mais um dia marcado por poucos negócios e com os preços da soja recuando no mercado físico brasileiro. A terceira sessão seguida de perdas nos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) voltou a pressionar os referenciais. A alta do dólar não foi suficiente para animar os negociadores, que seguiram afastados.

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos baixou de R$ 186,00 para R$ 185,00
  • Região das Missões: a cotação caiu de R$ 185,00 para R$ 184,00
  • Porto de Rio Grande: o preço recuou de R$ 192,00 para R$ 191,00
  • Cascavel (PR): o preço passou de R$ 183,00 para R$ 182,00
  • Porto de Paranaguá (PR): a saca recuou de R$ 189,50 para R$ 188,50
  • Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 169,00 para R$ 170,00
  • Dourados (MS): a cotação baixou de R$ 172,00 para R$ 170,00
  • Rio Verde (GO): a saca seguiu em R$ 168,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira (21) com preços em baixa. O mercado bateu nos menores níveis desde o início de julho, recuando pela terceira vez consecutiva. Perto do final da sessão, as perdas se acentuaram, com a posição novembro ficando abaixo de US$ 13,00 e perto das mínimas do dia.

A previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos e a forte queda do petróleo foram os principais motivadores da queda. O mercado também mostra preocupação com uma possível queda na demanda, em meio ao cenário de recessão global.

O relatório semanal sobre os embarques de soja dos Estados Unidos na semana teve pouco impacto na formação dos preços. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as vendas líquidas ficaram em 458,200 toneladas. O mercado apostava em número entre -200 mil e 700 mil toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 30,50 centavos ou 2,1% a US$ 14,18 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,01 1/2 por bushel, com perda de 30,75 centavos de dólar ou 2,3%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com baixa de US$ 2,10 ou 0,48% a US$ 434,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 58,60 centavos de dólar, com perda de 1,43 centavo ou 2,38%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,64%, sendo negociado a R$ 5,4970 para venda e a R$ 5,4950 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4290 e a máxima de R$ 5,5130.

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